El mejor sitio del mundo
Não é apenas a trabalho que eu tenho o costume de viajar sozinha. Quando o assunto é lazer e diversão, meus gostos nem sempre são os mesmos dos meus amigos e familiares, então, muitas vezes, eu encaro passeios sozinha, sem problemas!
Foi assim que no final de 2016 eu decidi começar a desbravar a América Latina. Comecei pela divisa da América Central com a América do Sul: Panamá e Colômbia. Conheci Cartagena, a ilha de San Andres e a Cidade do Panamá em 10 dias de viagem, 03 noites em cada lugar.
Quem convive comigo sabe que eu me dedico bastante: estudo o lugar antes, pesquiso muito sobre os passeios e restaurantes, mas também deixo o inesperado me surpreender.
Esse post é para falar de experiências locais: aqueles lugares que não estão nos guias estrelados e que a gente descobre e se encanta e valem boas histórias.
Claro que eu queria conhecer os melhores restaurantes, e posso falar deles sem problemas. Mas quando estava em Cartagena no primeiro dia, olhando as lindas bolsas coloridas nas ruas, perguntei a uma vendedora menos insistente, entre uma conversa e outra, onde era um lugar bom para almoçar, e ela me diz "El mejor sitio del mundo", e me explicou como chegar. Distante dos olhos dos turistas, é o local onde os trabalhadores, as pessoas comuns almoçam. Lá se dividem mesas, a comida é simples (são alguns pratos do dia), e nada de ficar apreciando o ambiente, você come, paga e vai embora. Mas é como as pessoas de lá mesmo vivem, e eu acho que conhecer de verdade um lugar inclui isso, as conversas sobre como as pessoas vivem, além do turismo, o que comem, o que vestem. Também foi assim que eu descobri um museu menos óbvio, uma feirinha na rua. Em Cartagena fiz todos os passeios a pé e de táxi, andando sozinha.
Na ilha de San Andres eu estava com duas médicas que conheci no vôo e acabei fazendo refeições com elas, e descobrindo somente pontos turísticos mesmo. No Panamá, por ser uma cidade maior e mais violenta, e fiquei com receio de andar sozinha e contratei um guia em uma agência de guias brasileiros; quem me guiou foi o Fernando, panamenho que é casado com uma brasileira, o que facilitou muito minhas experiências locais: além do canal e dos locais turísticos, ele me levou para conhecer a universidade, para almoçar num lugar de trabalhadores que tinha uma comida divina (e eu nem prestei atenção ao nome do local), no maior presépio panamenho, me apresentou o Seco Herrerano (bebida típica deles), me levou no supermercado, enfim, coisas de gente comum.
(Esse post ficou parecendo um menu de tanta comida, mas eu quis mostrar que é possível conhecer o melhor restaurante da cidade e o mais simples na mesma viagem! E que ambos podem significar uma experiência maravilhosa!)
(Esse post ficou parecendo um menu de tanta comida, mas eu quis mostrar que é possível conhecer o melhor restaurante da cidade e o mais simples na mesma viagem! E que ambos podem significar uma experiência maravilhosa!)
Esse post surgiu porque nesse final de semana eu estive em Porto Alegre, e fui apresentada a histórias e lugares dentro do Parque Farroupilha (Redenção) que eu não conhecia. E para uma entusiasta da cultura e curiosa de coração, foi muito legal! E então me perguntei: o quão longe é preciso viajar para conhecermos a história e a cultura?! Será que na sua cidade, no seu bairro, não se esconde algum patrimônio cultural que você desconhece?! Eu desafio vocês a descobrirem e me convidarem para conhecer :)
Sobre minha viagem:
Cartagena
Arquitetura típica de Cartagena |
As famosas bolsas coloridas |
Restaurante estrelado: temos! (parte 2). Marea by Rausch, de frente para a Torre del Reloj (do outro lado da baía). |
Menu degustação de sobremesas do Marea by Rausch (porque viajar sozinha não me impede de provar tudo que eu gosto). |
San Andres
Restaurante La Fragatta - Isla de San Andres. É o melhor da ilha, foi nossa ceia de Natal (lagosta divina!) |
Donde Francesca: indispensável conhecer o lugar, atendido pela própria dona, que é italiana e uma querida! Na nossa passado por lá haviam típicos turistas italianos bebendo e gritando, hehehe... |
Panamá
Maior presépio do mundo, em um seminário em pleno Casco Viejo. |
Foto do prato feito servido no restaurante onde os trabalhadores almoçam no Casco Viejo, com água da bica; uma das melhores comidas que eu já comi, por míseros U$3,00 (sim, três dólares). |
Para os curiosos, seguem alguns links:
Donde Francesca não tem site, mas tem muitas indicações de como chegar, ok?!
Precisando de dicas, se eu puder ajudar, só chamar!
Passeando na Redenção (Parque Farroupilha - Porto Alegre). Você sabe quantas fontes e passeios existem?! E a história de como Porto Alegre começou?! Eu descobri esse final de semana. |
Comentários
Postar um comentário
Obrigada por seu comentário!